(...) o rosto
ri: sob as maxilas, os ossos
mastigam palavras, rangendo:
fala sozinho, depois pára,
e enrola um velho cigarro,
carcaça onde toda a juventude
permanece, em flor, como um braseiro
metido em cofre ou em bacia:
quem nunca nasceu não morre nunca
(...)
- pier paolo pasolini -
(para as termas de carcalla)
- simeon ten holt -
(section 106)
4 comentários:
http://umburaco-nasombra.blogspot.com/2009/11/se-numa-noite-de-inverno-uns-quantos.html
:)
eu em primeiro plano.. wow!!!
e ainda por cima fiquei bem na foto, o que é
uma raridade. :)
(...) La faccia
ride: sotto le ganasce, gli ossi
masticano parole, scrocchiando:
parla da solo, poi si ferma,
e arrotola il vecchio mozzicone,
carcassa dove tutta la giovinezza,
resta, in fiore, come un focaraccio
dentro una còfana o un catino:
non muore chi non è mai nato.
(...)
Pasolini, uno dei geni del XX sec...
grazie mille, per la versione originale del passagio del poema.
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