o nevoeiro é cómodo. transforma a cidade numa
enorme caixa de bombons, e os seus habitantes
em outros tantos frutos cristalizados... pas-
sam no nevoeiro mulheres e raparigas encapu-
chadas. um fumo leve bafeja em volta das na-
rinas e da boca entreaberta... dar por si nu-
ma sala prolongada por espelhos... abraçar-se
cheirando ainda a nevoeiro, enquanto o nevo-
eiro lá fora pressiona a janela e a cortina
diáfana, discreta, silenciosa, protectora...
- savino (via umberto eco) -
- eluvium -
(leaves eclipse the light)
2 comentários:
perfeito:)
que bem :)
(camponesa)
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